domingo, 31 de janeiro de 2010

Há duas horas que respiro o mais fundo que posso, mas começo a desconseguir. Isto de se ter colegas de casa, que ainda por cima nunca tiraram um curso superior e que, por isso, não compreendem a necessidade extrema de silêncio no mês de Janeiro, é muito complicado. Com tantos dias para limpar a porcaria do quarto, que mais parece uma caixa de sapatos, ela tinha que escolher o dia de hoje. Pior, agarrou-se ao aspirador (que é silencioso) e à esfregona e ninguém a para. A minha elasticidade cognitiva não dá para tanto e, sinto que, já faltou mais para lhe enfiar a cara dentro do balde, com a água que ela está a usar para lavar o chão! Eu apenas quero estudar. HOJE!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Os dedos pedem-me que vos escreva algo, mas a vontade de o fazer não é muita. Há coisas que me têm absorvido o tempo e a disponibilidade. Sinto-me em falta comigo mesma, por isso, vou retirar-me por algum tempo, primeiro, para continuar nesta luta desenfreada com os livros e depois, para ir de férias, para dar tempo ao amor e espaço ao que se tem perdido.
Logo que possa, regresso!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

10h23: sinto-me estranhamente calma, tão calma que começo a sentir-me interiormente nervosa.

sábado, 16 de janeiro de 2010

«O futuro ficou onde deve estar: no futuro. Gosto de sonhar que isto ou aquilo vai acontecer. Gosto de imaginar momentos que irão chegar com requintes de cenas cinematográficas, mas já não deposito nessas imagens a mesma energia, a minha carne e o meu sangue, como se da concretização desses sonhos dependesse a minha felicidade.»
(M.R.P. - O dia em que te esqueci)